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TEXTO 5 - A ENORME CRATERA CAUSADA POR UM CORPO CELESTE QUE VIROU BAIRRO NA ZONA SUL DE SP

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Indicada pela linha pontilhada, a cratera tem 3,6 quilômetros de diâmetro e  cerca de 300 metros de profundidade Ainda não se sabe exatamente quando, mas, entre 5 e 36 milhões de anos atrás, um corpo sólido saiu de algum ponto do Sistema Solar, cruzou o espaço interplanetário, atravessou a atmosfera terrestre em alta velocidade, deixando um rastro de fogo, e se chocou violentamente com o solo num ponto onde hoje fica a região de Parelheiros, na zona sul da cidade de São Paulo.  O impacto abriu uma cratera de 3,6 quilômetros de diâmetro, com cerca de 300 metros de profundidade e uma borda soerguida de 120 metros. Desde então, ela foi sendo preenchida com sedimentos e restos de vegetação, que constituem um verdadeiro arquivo das mudanças climáticas da região e do planeta, bem como das florestas tropicais. Agora, pesquisadores estão abrindo esse arquivo por meio de perfurações, que vão revelar essas alterações, ocorridas no último 1 milhão de anos. O trabalho começou em agosto e ...

TEXTO 4 - A CIDADE BRASILEIRA QUE ESTÁ NO CENTRO DA MAIOR CRATERA DE ASTEROIDE NA AMÉRICA DO SUL

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Parte das montanhas de Araguainha, na área central da cratera. Inúmeras montanhas anunciam a chegada a Araguainha, Mato Grosso, a terceira cidade menos populosa do Brasil, com 956 habitantes. Na estrada de chão que leva ao município, é possível avistar rochas compostas por minerais que em outros lugares são encontrados somente no subsolo. Essa paisagem geográfica têm um motivo: Araguainha está localizada no centro da maior cratera causada por um asteroide na América do Sul. O impacto com o corpo celeste ocorreu há 250 milhões de anos e causou uma cicatriz de 40 quilômetros de diâmetro - correspondente a uma área de, aproximadamente, 1,3 mil quilômetros quadrados. Na cratera caberia, por exemplo, a região metropolitana de São Paulo. A área da colisão do asteroide está dividida entre três cidades de Mato Grosso - onde está localizada 60% da cratera - e três do Estado vizinho, Goiás. Estudos apontam que o impacto pode ter provocado a maior extinção de vida na Terra - maior, inclusive, que...

TEXTO 3 - MISSÃO DART: COMO É A PRIMEIRA TENTATIVA DA NASA DE ALTERAR A ÓRBITA DE UM ASTEROIDE

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Esquema que mostra os passos a serem seguidos na execução da missão DART. Algum dia, um meteorito de grande tamanho cairá sobre a Terra, com risco de provocar uma catástrofe planetária. É uma certeza. O que não sabemos é quando. O DART (nome que em inglês significa “dardo”, mas é também a sigla de “teste de redirecionamento de asteroide duplo”) é um projeto liderado pela NASA para averiguar as possibilidades de alterar a trajetória destes corpos celestes como forma de defesa planetária. Às 3h21 (hora de Brasília) desta quarta-feira, um foguete Falcon 9 da empresa Space X decolou da Base Vandenberg (Califórnia) para realizar essa missão histórica. A nave, também chamada Dart, chegou em outubro à base de onde foi lançada para testar um método de desvio de asteroides chamado “impacto cinético”. Há mais de 66 milhões de anos, a queda de um asteroide em Chicxulub (México) alterou o curso da evolução ao provocar a extinção dos grandes répteis. Nos últimos anos, vários observatórios automátic...

TEXTO 2 - O MISTÉRIO DA CATÁSTROFE DE TUNGUSKA

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Árvores na região de Tunguska tombadas pelo impacto da explosão. Na manhã do dia 30 de junho de 1908, exatamente às 7h17min e 11s (horário local, correspondente a 0h17min UTC), várias explosões romperam o silêncio das vastas áreas montanhosas do interior da Sibéria. Minutos antes, mais de 900 testemunhas registraram estranhas aparições no céu da região. De importância crucial para a investigação do caso, foi o avistamento de um objeto cilíndrico tão luminoso quanto o sol, que atravessou a bacia do rio Tunguska acompanhado de um estrondo, vindo da direção sudeste para a noroeste. Isso fez com que as casas do posto comercial Vanavaara tremessem e, em muitos lugares, as xícaras e pratos nas prateleiras balançassem e caíssem no chão. As águas do rio Angara (e de outros da região) foram ejetadas para fora dos leitos formando enormes ondas. Pouco depois do desaparecimento do objeto do campo de visão das testemunhas, "o céu se abriu no horizonte e surgiu uma gigantesca nuvem de fumaça...

TEXTO 1 - ROCHAS VINDAS DO ESPAÇO? IMPOSSÍVEL!

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Uma gravura alemã de 1628 retrata como a população da época explicava a existência dos meteoros e meteoritos. Aqui, as rochas “vindas do céu” estão sendo representadas como projéteis de artilharia de diferentes legiões celestiais em combate. CETICISMO E DESCRENÇA Não havia uma explicação científica plausível para as “rochas que caíam do céu”, então a maioria das "autoridades" antes de 1700 afirmava que os meteoritos, por meio de algum mecanismo desconhecido, se formavam na atmosfera durante violentas tempestades. A partir do século XVII, a comunidade científica europeia assumiu o compromisso de se fazer observações cuidadosas da natureza sem a interferência direta de crendices pessoais e religiosidades. Isso levou a uma onda de ceticismo em relação a quaisquer afirmações que não pudessem ser comprovadas por fatos científicos ou testadas por observações independentes. O resultado foi o desenvolvimento do método científico moderno. Bolas de fogo (fireballs, ou bólidos, um tipo ...